30 de novembro de 2016

13 dezembro | CCDRC Coimbra | Programa Valorizar

No próximo dia 13 de dezembro, vai realizar-se uma sessão de divulgação sobre o Programa Valorizar, no auditório da CCDR Centro, a partir das 10:30. Esta sessão resulta de uma parceria entre a Turismo Centro de Portugal, o Turismo de Portugal, IP, e a CCDR Centro e visa a divulgação da Linha de Apoio ao Turismo Acessível e da Linha de Apoio à Disponibilização de Redes Wifi. As inscrições na sessão são gratuitas, mas devem ser formalizadas através do preenchimento do formulário disponível no seguinte link: https://goo.gl/forms/WjgTTtj4BIwlAp8B3


Em caso de dúvida, contacte-nos através do e-mail goncalo.gomes@turismodocentro.pt

Programa:

10:00 Receção dos Participantes

10:30 Abertura
          Ana Abrunhosa, Presidente da CCDR Centro
          Pedro Machado, Presidente da ERT Centro de Portugal

11:00 Linha de Apoio ao Turismo Acessível
          Linha de Apoio à Disponibilização de Redes de Wifi

          Carlos Abade, Administrador do Turismo de Portugal, IP

11:30 Debate

12:00 Encerramento

29 de novembro de 2016

Candidaturas até 30 novembro | Internacionalização de startups

Com o Programa de Apoio à Participação em Feiras Internacionais de Turismo, o Turismo de Portugal pretende apoiar o processo de internacionalização de startups do turismo, através da participação nas seguintes feiras internacionais de turismo:

- Vakantiebeurs | Utrecht (Holanda) | 10 a 15 de janeiro de 2017;

- Fitur | Madrid (Espanha) |18 a 22 de janeiro de 2017;

- ITB | Berlim (Alemanha) | 8 a 12 de março de 2017;

- Arabian Travel Market | Dubai (Emirados Árabes Unidos) | 24 a 27 de abril de 2017;

- IMEX | Franktfurt (Alemanha) | 16 a 18 de maio de 2017.

As candidaturas decorrem até 30 de novembro. 

Consulte o Regulamento do Programa de Apoio à Participação em Feiras Internacionais de Turismo.

Incentivos Europeus às Empresas

Numa recente Consulta Pública foram detetados três grandes obstáculos ao arranque e à expansão das empresas no mercado europeu, nomeadamente, o acesso ao financiamento, o tempo dispensado com os requisitos legais e administrativos, e a ligação a parceiros comerciais.

De forma a mitigar estas dificuldades, a Comissão Europeia criou um conjunto de modelos de financiamento que designou de iniciativa Start-up and Scale-up potenciando as oportunidades de empresários inovadores verem as suas empresas tornarem-se empresas de craveira internacional.

Esta iniciativa pretende, assim, reunir uma série de ações novas e ações já existentes, de forma a criar um quadro que possibilite às empresas, nomeadamente àquelas que se encontram em fase de arranque, um crescimento e uma expansão não limitados às fronteiras dos seus países. Para cumprir tais objetivos a Comissão Europeia pretende:

a) melhorar o acesso ao financiamento - através de um fundo de fundos de capitais de riscos pan-europeu, complementando instrumentos de financiamento já existentes como o FEIE, o Cosme e o instrumento SME do Horizonte2020;

b) dar uma segunda oportunidade aos empresários em vias ou em processo de insolvência;

c) simplificar as declarações fiscais, através da proposta de um imposto de colecta comum e outras iniciativas que visam melhores práticas dos regimes fiscais.

Para que as empresas e os cidadãos europeus possam usufruir de um mais fácil acesso às informações, procedimentos, assistência e aconselhamento relativos ao mercado único, a Comissão Europeia pretende criar, já em 2017, um portal digital único servindo, também, como um reforço à ligação entre clusters e ecossistemas de toda a Europa.

Para mais informações sobre este assunto consultar Portugal 2020.

28 de novembro de 2016

13 dezembro | Caldas da Rainha | Alojamento Local: Requisitos


No próximo dia 13 de dezembro, a OesteCIM e a AIRO vão organizar uma sessão de sensibilização e informação denominada Alojamento Local: Requisitos Legais, que contará com a presença da Dra. Catarina Zogheb, em representação do Turismo de Portugal, na qualidade de Chefe da Equipa Multidisciplinar do Alojamento Local.

Esta será a terceira sessão temática desenvolvida no âmbito da candidatura ao SIAC – Promoção do Espírito Empresarial desenvolvida em co-promoção entre a OesteCIM e a AIRO, designada “Promoção do Espirito Empresarial da Região Oeste”.

As inscrições na sessão são gratuitas mas obrigatórias e devem ser efetuadas neste link. Conheça todo o programa da sessão:


09:30 Abertura
OesteCIM

09:35 Empreender na Região Oeste - Concurso de Negócios Oeste Portugal
Sérgio Félix - AIRO

09:45 Regime Jurídico do Alojamento Local
Catarina Zogheb - Turismo de Portugal

10:45 Coffee-break

11:00 Alojamento Local - Partilha de boas práticas

11:30 Debate

12:00 Encerramento

25 de novembro de 2016

Balcão de Responsabilidade Social Científica

Foi no passado dia 10 de Novembro que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) apresentou em Coimbra um Balcão de Responsabilidade Social Científica.

Inscrito no Programa de Responsabilidade Social, apoiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a criação deste Balcão representa uma mais-valia para um trabalho colaborativo e participativo na partilha do conhecimento, ao estabelecer pontos de ligação entre instituições, entidades e atores envolvidos na identificação e na análise das necessidades e desafios sócio-económicos e culturais, e instituições produtoras do conhecimento.

Numa primeira fase, o Balcão irá envolver as oito Comunidades Intermunicipais (CIM) da Região Centro aproveitando a forte ligação existente entre a comunidade e as empresas locais. O objetivo é aproximar o conhecimento científico e tecnológico da sociedade e criar ferramentas que estimulem a promoção e a incorporação deste tipo de conhecimento no tecido produtivo, social e cultural.

Para mais informações ver CCDRC.



24 de novembro de 2016

29 de Novembro | VI Jornadas de Enoturismo



Sob o título "O Centro de Portugal como Destino de Enoturismo" as VI Jornadas de Enoturismo incluem a participação das cinco CVR's que fazem parte da Região Centro. 

O evento, a realizar-se na Escola de Hotelaria e de Turismo de Coimbra, é dedicado aos vinhos do Centro e conta com um conjunto de palestras e de mesas-redondas que incidem sobre o valor e a importância do vinho para o setor do Turismo e a partilha de experiências de Enoturismo na Região do Centro.

A participação nas jornadas é livre, mas com inscrição obrigatória.

23 de novembro de 2016

Oportunidade de negócio | Oliveira do Hospital


A Quinta da Geia colocou recentemente à venda duas casas da Eira. A Eira 4 e a Eira 6, ambas com uma vista sobre a Serra da Estrela, dispõem de painéis solares, aquecimento central e parque de estacionamento privado. Enquanto que a Eira 4 é constituída por dois quartos, uma cozinha equipada, uma casa de banho, a Eira 6 integra três quartos e duas casas de banho. Tal como o apartamento anterior, possui uma varanda e um terraço aberto. A Eira 6 tem ainda um terraço coberto com zona para churrasco. O terreno tem uma área total de 13.000 m2.

Para mais informações contactar através do número de telemóvel 917842446, pelo email para fir.tiebout@gmail.com ou consultar a página do facebook

22 de novembro de 2016

29 Novembro | Tourism Day


Este ano a nova edição do Tourism Day será em Lisboa, na Escola de Hotelaria e Turismo de Portugal.

O encontro, organizado pela Beta-i em parceria com o Turismo de Portugal, pretende juntar líderes de empresas do setor turístico, empreendedores, investidores e todos os interessados em debater o actual estado do setor, em rápida expansão, e a forma como este crescimento pode contribuir para a criação de produtos inovadores e para o lançamento de ideias de negócio e de startups talentosas radicadas em Portugal.

Entre os oradores destacam-se Sérgio Guerreiro (Turismo de Portugal), Sofia Tenreiro (Cisco Portugal), Sebastien Vassaux (Foodmeup), Nuno Pires (Grupo Pestana), Ludo Verheggen (Amadeus Spain) e Francisca Van Zeller (D'Uva), que abordarão temas como as Transformações Digitais no setor do Turismo, Turismo e Tecnologia, Destinos "Smart" ou a Cultura Portuguesa como Produto.

Para além das conferências existe ainda a possibilidade de participar nas Startup Pitches, conhecer quais as últimas tendências na indústria do Turismo e quais as oportunidades deste mercado.

Consulte a página do evento para mais informações.

21 de novembro de 2016

Concurso Acredita Portugal


A 7ª edição do concurso de empreendedorismo da Acredita Portugal já está a receber candidaturas para premiar os melhores projetos e ideias de negócio. Até ao dia 15 de Janeiro de 2017 é possível fazer a inscrição (através deste link) e ficar habilitado a mais de 500 mil euros em prémios, para além do acesso a uma rede de mentores e especialistas, formação especializada e a oportunidade de fazer parte de um programa de pré-aceleração.

Para mais informações: Acredita Portugal


19 de novembro de 2016

2 dezembro | Mira | Encontro de Entidades Empregadoras




"Incluir a diferença - da formação ao emprego" é o título do encontro de entidades empregadoras da região de Mira, Vagos e Cantanhede, a realizar-se no próximo dia 2 de dezembro (sexta-feira) a partir das 16 horas nas instalações da Cercimira.

Este encontro propõe a discussão da inclusão de pessoas com deficiências e incapacidades no mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, a promoção da sensibilização e da partilha de informações sobre o funcionamento dos modelos de qualificação e inclusão de pessoas com deficiências e incapacidades, ou com dificuldades de integração social e profissional. 

O programa inclui também a apresentação do primeiro número de uma publicação direcionada a empresários e a entidades empregadoras da região e exposições breves dentro das temáticas do empreendedorismo e da criação do próprio emprego.

As participações neste evento, que inclui um jantar, carecem de inscrição (gratuita mas obrigatória), devendo os interessados formalizar a sua inscrição através do site disponibilizado pela organização.

Para mais esclarecimentos é possível contactar a Cercimira através do telefone 231 489 460 ou através do mail: geral@cercimira.pt

18 de novembro de 2016

Horizonte 2020 | Próximas Calls disponíveis

MSCA - Ações Marie Skłodowska-Curie nas Competências, Formação e Progressão na Carreira

H2020 – MSCA – RISE – 2017: 80,00 M € - de 01.12.2016 a 05.04.2017
MARIE SKŁODOWSKA-CURIE RESEARCHAND INNOVATION STAFF EXCHANGE

a) MSCA-RISE-2017 - Research and Innovation Staff Exchange

INFRAESTRUTURAS - Infraestruturas de Investigação Europeias, Incluindo Infraestruturas Eletrónicas

H2020 – INFRADEV – 1 – 2017: 20,00 M € - de 08.12.2016 a 29.03.2017
Development andlong-term sustainability of new pan-European research infrastructures

a) NFRADEV - 1 - 2017 - Design Studies

ICT - Tecnologias da Informação e das Comunicações

H2020 – ICT – 2017 – 2: 392,00 M € - de 08.12.2016 a 25.04.2017
Information and Communication Technologies

a) ICT-11-2017 - Collective Awareness Platforms for Sustainability and Social Innovation

b) ICT-20-2017 - Tools for smart digital content in the creative industries

c) ICT-23-2017 - Interfaces for accessibility

d) ICT-32-2017 - Startup Europe for Growth and Innovation Radar

Para mais informações consultar: GPPQ

Horizonte 2020 | Pilar III - Desafios Societais


Pilar III – Desafios Societais
Investigação colaborativa em prioridades da Estratégia Europa 2020, abordando as principais preocupações partilhadas por todos os europeus: Saúde, Segurança Alimentar, Energia, Transportes, Alterações climáticas, Sociedades seguras, Sociedades inovadoras - inclusivas - reflexivas

DS1 - Saúde, Alterações Demográficas e Bem-Estar

DS2 - Segurança Alimentar, Agricultura e Silvicultura Sustentável, Investigação Marinha e Marítima e Águas Interiores e a Bioeconomia

H2020 – BG – 2017: 47, 00 M € - de 04.10.2016 a 14.02.2017
BLUE GROWTH - DEMONSTRATING AN OCEAN OF OPPORTUNITIES

a) BG-02-2016-2017 - High value-added specialised vessel concepts enabling more efficient servicing of emerging coastal and offshore activities (7–8 M €)

Cada vez mais há negócios e serviços ligados ao espaço marítimo. Os exemplos incluem: terminais costeiros, aquicultura, energia renovável, biomassa marinha, turismo marítimo, prospeção, monitorização ambiental, capacidade de resposta ao acidente, limpeza de detritos marinhos e outros poluentes. 

Os custos das operações marítimas são mais altos do que os equivalentes em terra e uma proporção significativa deles estão associados com o suporte de embarcações que realizam estas atividades. Embarcações inapropriadas podem aumentar os custos dado que podem ter janelas temporais operacionais limitadas, despesas gerais altas, velocidade lenta, eficiência baixa e geralmente podem ser ineficazes para as tarefas em questão. 

Os estaleiros europeus e os seus fornecedores (geralmente PMEs), são líderes mundiais em embarcações de alto valor e altamente especializados. O desafio é desenvolver conceitos novos de embarcações especializadas que são economicamente viáveis e amigas do ambiente, e que irão servir mais eficazmente as atividades costeiras, e assim apoiar o crescimento e a empregabilidade europeia através do desenvolvimento de uma economia marítima.

b) BG-06-2017 - Interaction between people, oceans and seas: a strategic approach towards healthcare and well-being (2 M €)


Âmbito
As propostas deverão incluir um plano para a criação de um fórum multilateral que possa tornar possível uma maior compreensão dos potenciais benefícios dos ecossistemas marinhos e costeiros para a saúde incluindo em termos económicos, a antecipação mais eficaz de novas ameaças para a saúde pública, a identificação de modos de melhoramento dos serviços do ecossistema que o ambiente da marinha pode proporcionar e contribuir para a redução do peso das doenças causadas pelo jogo entre ambientes marítimos degradados e comportamento humano.

Espera-se que resulte deste fórum uma agenda de pesquisa estratégica baseada em dados que cubram as dimensões biológica, cultural e sócio-económica da interação entre oceanos e a saúde humana que possa fazer diferença na morbilidade e mortalidade da população mundial. Os dados devem abarcar diferenças de género nas populações estudadas. Os dados devem ser avaliados através de um envolvimento ativo de diversos stakeholders europeus, incluindo comunidades marinhas locais, sociedade civil, indústria e autoridades públicas.


c) BG-08-2017 - Innovative sustainable solutions for improving the safety and dietary properties of seafood (7 M €)

Âmbito
As propostas deverão partir de investigações do estado da arte de projetos financiados neste campo pela UE, com um foco específico na nutrição, qualidade e segurança alimentar (desde a colheita até ao produto final). Devem procurar gerar conhecimento novo para desenvolver soluções comerciais de forma a melhorar a sustentabilidade ambiental e económica da produção do marisco/produtos do mar e da indústria de processamento, e simultaneamente contribuir para a qualidade e segurança do produto. As atividades devem ter como alvo direto a produção de planos e preparação ou design para produtos, processos ou serviços novos, alterados ou melhorados. 

Encoraja-se a participação de PMEs que beneficiem da propriedade intelectual e/ou do uso comercial dos resultados do projeto.

H2020 – RUR – 2017 – 2 : 34,00 M € - de 04.10.2016 a 14.02.2017
RURAL RENAISSANCE - FOSTERING INNOVATION AND BUSINESS OPPORTUNITIES

a) RUR-02-2017 - Coastal-rural interactions: Enhancing synergies between land and sea-based activities (5 M €)

Âmbito:
Combinando a investigação ambiental, agrícola e sócio-económica, as propostas irão identificar e analisar as interações entre terra (costa e interior) e mar, identificar os vários componentes das economias locais no interface da terra e mar e analisar a sua respetiva importância e tendências de desenvolvimento a curto, médio e longo termo, tomando em consideração previsões do mercado, demográficas, ambientais e climáticas. Esta análise deverá fornecer um inventário de externalidades positivas e negativas de atividades diferentes, incluindo o efeito que têm umas nas outras, e considerar as soluções que existem para mitigar as externalidades negativas e aumentar as positivas, listando motivações e barreiras para mudar os tipos de atores envolvidos. A análise deverá realçar as interações intersectoriais potenciais e a inovação que poderá emergir de uma maior cooperação entre empresas ou organizações com atividade baseada no mar e na terra.

b) RUR-09-2017 - Business models for modern rural economies (4,5 M €)


Âmbito
Construídas a partir dos resultados de projetos europeus passados sobre desenvolvimento económico rural e emprego rural, as propostas deverão identificar modelos de negócio inovadores a desenvolver em áreas rurais, com potencial significativo para criar valor acrescentado, coesão social e emprego, e possível de ser importado ou replicado em outras áreas, tomando em consideração a diversidade de condições em áreas diferentes. 

As propostas deverão produzir ferramentas práticas e orientadas para o negócio, ex., uma coleção de casos de negócio, visando novos empreendedores que queiram criar negócios em áreas rurais e procurem orientação e referências em negócios similares para desenhar os seus planos de negócio.

DS3 - Energia Segura, Não Poluente e Eficiente

DS4 - Transportes Inteligentes, Ecológicos e Integrados


DS5 - Ação Climática, Ambiente, Eficiência de Recursos e Matérias-Primas

OPEN CALLS

H2020 – SC5 – 2017 – one-stage: 92,10 M € - de 08.11.2016 a 07.03.2017

Greening the Economy

Património cultural para um crescimento sustentável

a) SC5-22-2017 - Innovative financing, business and governance models for adaptive reuse of cultural heritage (5 M €)

Os projetos devem:

- mapear e analisar negócios bem sucedidos já existentes e modelos de gestão, mecanismos de financiamento e disposições de governação para reutilização adaptativa de grupos de monumentos do património cultural, paisagens culturais, edifícios ou sites;

- desenvolver e validar métodos, ferramentas, indicadores e matrizes que irão permitir a replicação e o aumento de escala de práticas adaptativas de reutilização bem sucedidas;

- propor disposições inovadoras de governação que fomentem maior participação pelos cidadãos, modelos de negócio, instrumentos de financiamento (ex., crowd funding), novas formas de parcerias (ex., públicas-privadas, de raiz comunitária) e estratégias para a mobilização de novos investimentos para a reutilização adaptativa de grupos de monumentos culturais do património, edifícios ou sites e desenvolvimento e validação de métodos, ferramentas, indicadores e matrizes para avaliar a sua eficácia e performance;

- identificar de barreiras e estrangulamentos culturais, sociais, económicas, institucionais, legais, reguladoras e administrativas ao nível da cidade, regional, nacional e europeu para reutilização adaptativa de grupos de monumentos culturais patrimoniais, edifícios ou sites, e recomendação de modos para ultrapassá-los.

- desenvolver e validar ferramentas com potencial de replicação em diferentes condições locais para apoiar processos de tomada de decisão, usando abordagens de múltiplos stakeholders, envolvendo comunidades locais e fundamentadas por saberes das ciências sociais e das humanidades, para reutilização adaptativa do património cultural.

H2020 – SC5 – 2017 – two-stage: 91,00 M € - de 08.11.2016 a 07.03.2017
Greening the Economy

Património cultural para crescimento sustentado (1 concurso aberto):


a) SC5-21b-2017 - Cultural heritage as a driver for sustainable growth - b) Heritage-led rural regeneration (10 M €)


Desafio específico
O património cultural (tanto material como imaterial) pode ser usado como condutor para o crescimento sustentável de áreas urbanas e rurais, como fator de produção e competitividade e como meio para a introdução de soluções sociais e ambientais inovadoras. O desafio geral é o de ir para além da simples conservação, restauração, reabilitação física ou realocação de um sítio e demonstrar o potencial patrimonial como uma economia poderosa e catalizadora, social e ambientalmente, para a regeneração, desenvolvimento sustentável, crescimento económico e melhoramento do bem-estar das pessoas e dos ambientes onde vivem. 

DS6 -Europa num Mundo em Mudança - Sociedades Inclusivas, Inovadoras e Reflexivas (5)

OPEN CALLS


H2020 – CULT – COOP – 2017: 50,00 M € - de 04.10.2016 a 02.02.2017


a) CULT-COOP04-2017 - Contemporary histories of Europe in artistic and creative practices (2,5 M €)


Âmbito
A pesquisa sob este tópico terá que examinar várias práticas artísticas e criativas contemporâneas, tal como literatura, cinema, música e dança, de modo a identificar e avaliar as suas representações da Europa, identidade europeia e europeização. Deve ter uma abordagem comparativa e uma cobertura geográfica. 

A investigação deve considerar o papel da curadoria, linguagem, tradução e digitalização em termos de acesso a estas representações. Deverá considerar as implicações para perspetivas na cultura europeia e património cultural e as possibilidades de canalizar os resultados da pesquisa para educação formal e informal na Europa através de materiais pedagógicos inovadores adaptados a padrões de consumo dos media e da arte contemporâneos. O envolvimento inicial de redes de instituições culturais e/ou educativas podem contribuir para a absorção eficiente dos resultados da investigação. 



b) CULT-COOP09-2017 - European cultural heritage, access and analysis for a richer interpretation of the past. (2–3 M €)

Desafio Específico:
De modo a compreender e informar melhor o presente através de interpretações ricas do passado, as ações devem criar acessos digitais eficientes e de custos acessíveis, serviços de análise e preservação de métodos documentais para recursos culturais. 

c) CULT-COOP10-2017 - Culture, integration and European public space (5 M €)

Âmbito:
As atividades sob este tópico devem explorar as dinâmicas através das quais os “espaços públicos” europeus moldam e são moldados por atividades culturais, e as dinâmicas através das quais a integração pode ser praticada e compreendida. Isto irá envolver a investigação de uma variedade de perspetivas: por ex., modelos históricos para o espaço público europeu, e a relevância de tais modelos para a atualidade. O impacto da migração na cultura e a criação de espaços públicos; o papel da cultura material na modelação de espaços públicos; o papel da criatividade na definição da identidade europeia; e o papel da esfera cultural em, simultaneamente, possibilitar e desafiar a integração num nível económico e político. 

d) CULT-COOP07-2017 - Cultural heritage of European coastal and maritime regions (2,5 M €)

Âmbito
A investigação tem como objetivo providenciar uma grelha compreensiva para a preservação das paisagens culturais costeiras e marítimas europeias. Deve ser geograficamente equilibrada e cobrir diferentes tipos de paisagens culturais costeiras e marítimas europeias tomando em consideração vários contextos históricos e o atual estado dessas regiões, à medida que vão dos destinos mais populares do turismo em massa às regiões mais periféricas da Europa. A investigação – multidisciplinar na medida exigida pela sua inerente e explícita abordagem – pode combinar perspetivas e metodologias de preservação do património cultural, ciências sociais e humanidades, ciências espaciais e ambientais. Deverá cobrir património cultural material e imaterial de modo a fornecer uma imagem geral da importância social do património cultural das paisagens sob investigação. 

Para mais informações consultar: GPPC

17 de novembro de 2016

Horizonte 2020 | Pilar II - Liderança Industrial

Pilar II – Liderança Industrial
Investigação aplicada e demonstração de protótipos em TIC, Nanotecnologias, Materiais avançados, Biotecnologia, Processamento e Manufatura avançados, Espaço.

1. NMP+B - Nanotecnologias, Materiais avançados, Biotecnologias, Fabrico e Transformação avançados

Orçamento: 4,21 mil milhões EUR (2014 – 2020)

Na investigação e inovação em Biotecnologia o objetivo é desenvolver produtos e processos industriais competitivos, sustentáveis e inovadores e contribuir como motor da inovação em variados setores europeus tais como agricultura, alimentação, química e saúde. Outras fontes chave de inovação estão na interface entre biotecnologia e outras tecnologias facilitadoras e de convergência, em particular as nanotecnologias e as TICs, com aplicações em sensores e diagnóstico. 

Oportunidades/benefícios para as Empresas (PME incluídas):
Os possíveis encargos económicos das empresas europeias podem ser reduzidos pelo potencial dos processos biotecnológicos e dos produtos baseados em biotecnologia para reduzir as emissões de CO2. No setor biofarmacêutico europeu cerca de 20% das atuais medicinas aplicadas são derivadas da biotecnologia em que 50% são novas medicinas. A Biotecnologia també abre oportunidades para a exploração do enorme potencial dos recursos marinhos para produção industrial inovadora e aplicações na saúde e ambiente.

Assim, é fácil constatar que existem variadas oportunidades para empresas, incluíndo PME, nas tecnologias acima mencionadas.

OPEN CALLS

H2020 – EEB – 2017: 54,88 M € - de 19.09.2016 a 19.01.2017

CALL FOR ENERGY-EFFICIENTBUILDINGS

a) EEB-05-2017 - Development of near zero energy building renovation (5 – 7 M €)

Desafio específico:
O setor da construção representa cerca de 40% do consumo de energia da UE. A renovação de edifícios antigos oferece um grande potencial para reduzir esse gasto de energia. Baixando os custos energéticos para lares ao mesmo tempo que se aumenta o seu conforto não ajudará apenas a alcançar os objetivos ambientais da UE, mas também irá beneficiar a economia da UE e contribuir para o bem-estar social.

b) EEB-06-2017 - Highly efficient hybrid storage solutions for power and heat in residential buildings and district areas, balancing the supply and demand conditions (4 – 6M €)

Âmbito
As propostas deverão desenvolver dispositivos inovadores e avançados de armazenamento de energia de alta densidade, tendo como alvo o uso eficiente e o aumento posterior de energia renovável no ambiente construído, e demonstrando o seu valor em termos de flexibilidade dos sistemas de energia. Devem abordar tanto as aplicações elétricas como térmicas e serem capazes de atingir uma libertação rápida.

c) EEB-07-2017 - Integration of energy harvesting at building and district level (4 – 6 M €)


Âmbito
As propostas devem ter como objetivo a maximização da captação de energias renováveis (para aquecimento, arrefecimento, eletricidade, água quente sanitária, etc) na construção e numa escala distrital (por ex., exploração de grandes instalações de fontes de energia renováveis ​​e redes de aquecimento e arrefecimento). Os resultados da investigação deverão contribuir para a poupança drástica de energia e para a redução da emissão de CO2 e simultaneamente permitir a replicação massiva em edifícios de baixo consumo energético e em distritos com energia autossuficiente. O foco está numa instalação fácil e económica numa larga variedade de edifícios e adjacentes.

Nota: Encoraja-se uma participação significativa de PMEs com capacidade de I&D.

d) EEB-08-2017 - New business models for energy-efficient buildings through adaptable refurbishment solutions (0,5 – 1 M €)

Âmbito
As atividades devem focar-se na referência e na avaliação de modelos de negócio inovadores, avaliando diferentes pacotes de renovação permitindo a seleção dos mais atrativos e eficientes para diferentes tipos de edifícios (residenciais, rede de aquecimento/arrefecimento distrital) e condições climáticas, tirando a máxima vantagem do comportamento do usuário e “geo-clustering”.

2. ICT - Tecnologias da Informação e das Comunicações
Orçamento: 7,71 mil milhões EUR (2014 – 2020)

As tecnologias de informação e comunicação (ICT – Information and Communication Technologies) sustentam a inovação e competitividade numa ampla gama de mercados, públicos e privados, e em vários setores. As ICT permitem, também, o progresso científico em várias disciplinas.

O potencial dos sistemas de informação e comunicação está em crescimento exponencial, alimentado pela eletrónica, os microssistemas, as redes, a capacidade de dominar os sistemas ciber-físicos e robôs, o progresso no processamento de dados e as interfaces homem-máquina, cada vez mais poderosas.

Estes desenvolvimentos oferecem grandes oportunidades para a Europa desenvolver a próxima geração de plataformas abertas, sobre a qual uma multiplicidade de dispositivos inovadores, sistemas e aplicações podem ser implementadas.

Oportunidades/benefícios para as Empresas (PME incluídas):

O H2020 facilitará a criação de novas formas processuais/aplicações para os negócios em rede, bem como novas abordagens técnicas da aplicação das ICT nos processos fabris. Estas novas soluções permitirão uma riqueza de novos desenvolvimentos de negócios, em especial para as PME e vão contribuir para aumentar a competitividade, criar empregos e apoiar o crescimento. 

3. ARF - Acesso a Financiamentos de Risco

Orçamento: 2.842,34 milhões EUR (2014 – 2020)

As atividades deste tema são materializadas na iniciativa InnovFin – Financiamento da UE para Inovadores, que inclui soluções de dívida (empréstimos) e de capital (equity) nas áreas prioritárias europeias em política de investigação e inovação, para um mais diversificado conjunto de atores. 

Esta iniciativa pretende completar a oferta de subvenções dadas no Horizonte 2020, e desta forma complementar o ciclo de investimento em investigação e inovação. Nos seus mais diversos instrumentos são financiadas despesas de capital (infraestruturas físicas e protótipos), despesas em inovação, incluindo despesas comerciais e também despesas com I&DT. 

A operacionalização destes instrumentos é efetuada conjuntamente com o Banco Europeu do Investimento (BEI) e Fundo Europeu de Investimento (FEI). Os instrumentos destinados às PME estarão na sua janela do FEI intimamente ligados com a fase 3 do Instrumento para as PME (link para a página das PME).

4. PME - Apoio a Pequenas e Médias Empresas
Orçamento provisório – SME Instrument 2,30 mil milhões EUR
Orçamento provisório – Inovação PME 0,33 mil milhões EUR

O PQ Horizonte 2020 incentivará e apoiará a participação das PME de uma forma integrada em todos os objetivos específicos. Espera-se que esta abordagem integrada tenha como resultado que cerca de 20% do orçamento seja consagrado às PME.  Além da participação em todos os projetos em colaboração existirá uma medida específica para as PME, o SME instrument, bem como o apoio à implementação de um sistema de inovação. 

SME Instrument
O SME instrument, apoio dedicado às PME, representa uma nova abordagem ao apoio das atividades de inovação das PME, irá atrair mais PME ao Horizonte 2020, fornecer apoio a uma larga gama de atividades de inovação e ajudar a aumentar o impacto económico dos resultados dos projetos, pela sua abordagem focada nas necessidades internas da empresa e na sua orientação para o mercado. 

O SME instrument dá resposta às necessidades de financiamento de PME orientadas para a internacionalização e, particularmente, aos jovens empreendedores na implementação de ideias de potencial e risco elevado. Destina-se a apoiar projetos de dimensão europeia que conduzam a mudanças radicais na forma como os negócios são feitos (produtos, processos, serviços, marketing, etc.). Irá lançar as empresas em novos mercados, promover o crescimento e criar elevado retorno do investimento. O SME instrument abrange todo o tipo de PME inovadoras de modo a promover campeões do crescimento em todos os setores. 

Este instrumento é composto por 3 fases distintas mas interligadas e com um esquema de coaching e mentoring para os beneficiários, não existindo por isso obrigação das PME candidatarem-se sequencialmente às 3 fases. 

Fase 1: Viabilidade tecnológica, técnica e económica;


Fase 2: Projeto de inovação;

Fase 3: Comercialização.

As PME são convidadas a submeter propostas a este instrumento em qualquer altura em qualquer área dos desafios societais e das tecnologias facilitadoras e industriais do Horizonte 2020.

Promover a capacidade de inovação das PME
Existirão ainda atividades de apoio à execução que complementam as medidas específicas a favor das PME em todo o PQ Horizonte 2020 e que serão nomeadamente apoiadas com vista a promover a capacidade de inovação das PME. As organizações intermediárias que representam grupos de PME inovadoras serão convidadas a desenvolver atividades de inovação transsetoriais e transregionais com PME que tenham competências que se reforcem mutuamente, com vista a desenvolver novas cadeias de valor industrial. 

Apoiar a inovação orientada para o mercado
Finalmente, será prestado apoio especializado à inovação (por exemplo: exploração dos direitos de propriedade intelectual, redes de entidades adjudicantes, apoio a serviços de transferência de tecnologias, conceção estratégica) e a análises de políticas públicas relacionadas com a inovação. 

OPEN CALLS

H2020 – SMEINST – 2016 – 2017: 790, 91 M € - de 26.11.2015 a 08.11.2017
HORIZON 2020 DEDICATED SMEINSTRUMENT 2016-2017

Nota Este concurso está continuamente aberto tendo 4 fases de avaliação (cut-off), por fase e por ano: 

Propostas à Fase 1: 24-02-2016, 03-05-2016, 07-09-2016, 09-11-2016, 15-02-2017, 03-05-2017, 06-09-2017, 08-11-2017; 

Propostas à Fase 2: 03-02-2016, 14-04-2016, 15-06-2016, 13-10-2016, 18-01-2017, 06-04-201701-06-2017. 

Orçamento 2016: 353,400,000€ Orçamento 2017: 437,510,000€ 

a) SMEInst-01-2016-2017 - Open Disruptive Innovation Scheme

Desafio específico
O desafio é proporcionar apoio a um grande conjunto de Startups inovadoras de alto risco e PMEs no setor das ICT. O foco será feito nas empresas que proponham conceitos de ICT disruptivos, produtos e serviços que apliquem um conjunto novo de regras, valores e modelos que, em última análise, criem novos mercados (ex., ao combater o consumo) ou perturbem os mercados existentes. 

Objetivo: 3 ideias

1. Promoção de ideias disruptivas e inovadoras;
2. Apoio ao protótipo, validação e demonstração em condições reais;
3. Ajuda para uma implantação mais ampla ou para a absorção no mercado.

Os projetos a propor devem ter potencial para a inovação disruptiva e para uma rápida absorção no mercado. Será interessante, em particular, para empreendedores e jovens PMEs inovadores, incluindo startups que procurem um rápido suporte para as suas ideias inovadoras. 

b) SMEInst-07-2016-2017 - Stimulating the innovation potential of SMEs for sustainable and competitive agriculture, forestry, agrifood and bio-based sectors

Âmbito:
Deve ser dada atenção particular a:

- Inovações avançadas em Gestão Integrada das Pestes
- Produção e processamento de alimentos inovadores ao nível ecológico e de eficiência de recursos
- Redução de perdas e desperdício alimentar
- Criação de valor acrescentado a partir do desperdício alimentar e de produtos agrícolas.

c) SMEInst-10-2016-2017 - Small business innovation research for Transport and Smart Cities Mobility

Âmbito:
As PMEs são cruciais para proporcionar as inovações necessárias para uma maior, mais inteligente e sustentável mobilidade, para uma melhor acessibilidade e logística, servindo negócios e cidadãos, e assim um maior crescimento económico, num contexto onde a maioria da população vive em áreas urbanas e urbanizadas. Serão pertinentes para esta call, as ações para desenvolver novos serviços, produtos, processos, tecnologias, sistemas e suas combinações que contribuam para alcançar os objetivos do transporte e mobilidade europeus definidos no Transport White Paper de 2011. 

d) SMEInst-11-2016-2017 - Boosting the potential of small businesses in the areas of climate action, environment, resource efficiency and raw materials


Âmbito:
As PMEs inovadoras devem ser apoiadas e conduzidas a alcançar e a acelerar o seu pleno potencial de crescimento verde. Este tópico é dirigido a todos os tipos de economias inovadoras, PMEs em todas as áreas que abordem a ação climática, ambiente, eficiência de recursos e desafios de matérias-primas – incluindo mas não restrito às prioridades estratégicas de 2016-2017 de inovações ecológicas sistémicas e economia circular, soluções baseadas na natureza, serviços no setor do clima, fornecimento sustentável de matérias-prima, aproveitamento dos dados de observação da Terra GEOSS, herança cultural para um crescimento sustentado, e água – focando nas PMEs que mostrem uma forte ambição para o desenvolvimento, o crescimento e a internacionalização. Todos os tipos de ideias, produtos, processos, serviços e modelos de negócio prometedores, particularmente entre setores e disciplinas, para comercialização tanto no contexto business-to-business (B2B) ou business-to-costumer (B2C) são encorajados. 

e) SMEInst-12-2016-2017 - New business models for inclusive, innovative and reflective societies

Âmbito:
Um dos desafios principais é atrair negócio usando plataformas públicas para criar mais valor dado que os modelos atuais de negócio não exploram adequadamente os benefícios de participação e colaboração com o governo. Novas formas de criar, produzir, consumir, usar, educar, aprender, cuidar, mudar e viver são emergentes nas cidades europeias. Novas formas de explorar o património cultural material e imaterial são tornadas possíveis. Novas formas de criar serviços públicos inovadores, usando informação pública (“open data”) e serviços públicos acessíveis proporcionam novas oportunidades de negócio. PMEs desenvolvendo e adaptando novos modelos de negócio jogam um papel chave nestas transformações. O desafio específico abordado por este tópico é o de possibilitar às PMEs em setores novos e tradicionais, economia colaborativa e setores criativos, património cultural e economia social, tal como a criação de serviços públicos colaborativos para inovar e crescer para além das fronteiras tradicionais, através de novos modelos de negócio e mudança organizacional. 

6. FTI - Fast Track to Innovation
O instrumento piloto Fast Track to Innovation (FTI) dirige-se a propostas de ações de inovação ligadas a qualquer área de tecnologia. As calls FTI estão abertas em permanência (com a primeira cut-off date em 2015) e com uma aproximação bottom-up. 

Qualquer entidade jurídica pode participar e as propostas podem ser apresentadas em qualquer altura. A Comissão determinará três datas-limite por ano para avaliar as propostas. O tempo entre a cut-off date e a assinatura do contrato não pode exceder seis meses. O número máximo de entidades jurídicas que podem participar numa ação é 5. O montante de financiamento não deve exceder 3 milhões de euros. 

As propostas devem ser classificadas de acordo com o impacto, a qualidade e a eficiência da execução e excelência, com o critério de impacto a ter o maior peso. Fatores como a situação competitiva internacional devem ser tidos em devida conta quando se avalia o impacto de uma proposta a fim de permitir flexibilidade de acordo com as diversas especificidades em diferentes campos de investigação. 

Para mais informações consultar GPPQ


Horizonte 2020 | Pilar I - Excelência Científica

Pilar I – Excelência Científica
Investigação fundamental em todas as áreas científicas

1. Bolsas Marie Curie
Orçamento: 6,16 mil milhões EUR (2014 – 2020)

Têm como objetivo a mobilidade de investigadores, através da sua implementação é possível acolher investigadores de qualquer parte do mundo para desenvolver atividades I&D com recurso a financiamento do salário do próprio investigador em mobilidade, das atividades I&D, custos de gestão e gastos gerais. (Individual Fellowships, Initial Training Networks, European Joint Doctorates).

Oportunidades/benefícios para as empresas (PME incluídas):
A participação da indústria e inclusive PMEs é prevista em todas as ações Marie Curie. A participação da indústria será fortemente apoiada através de ações dirigidas à formação inicial e formação avançada de investigadores. Paralelamente, outra ação procurará estabelecer uma colaboração a longo prazo entre as universidades, a indústria e as PMEs. O objetivo é estimular a mobilidade entre setores e aumentar a partilha de conhecimentos através de esforços conjuntos de investigação. 

OPEN CALLS

H2020 – MSCA – ITN – 2017: 430, 00 M € - de 15.09.2016 a 10.01.2017
MARIE SKŁODOWSKA-CURIE INNOVATIVETRAINING NETWORKS

a) MSCA-ITN2017 - Innovative Training Networks (MSCA-ITN-EID European Industrial Doctorates: EUR 28 million MSCA-ITN-EJD European Joint Doctorates: EUR 32 million)

Objetivo
O ITN procura treinar uma nova geração de investigadores de início de carreira e de empreendedores criativos e inovadores, capazes de fazer face a desafios atuais e futuros e de transformar conhecimento e ideias em produtos e serviços para benefícios sociais e económicos.

2. Bolsas do ERC-European Research Council
Orçamento: 13,09 mil milhões EUR (2014 – 2020)

Permite o financiamento de investigadores doutorados que pretendam organizar uma equipa de investigação, dotando-se de capacidade de contratação do próprio e de outros investigadores, compra de equipamentos e dinamização da atividade I&D de uma qualquer área científica (congressos, missões, testes laboratoriais, publicações, aquisição de bens e serviços), gastos gerais (Starting Grants, Advanced Grants, Consolidator Grants, Proof of Concept Grants, Synergy Grants).

Oportunidades/benefícios para as empresas (PME incluídas):
O ERC acolhe submissões de Investigadores Principais acolhidos por centros de investigação privados comerciais, incluindo laboratórios industriais.

3. FET - Tecnologias Futuras e Emergentes
Orçamento: 2,70 mil milhões EUR (2014 – 2020)

Promover a investigação e a tecnologia para além do que é conhecido, aceite ou amplamente reconhecido e incentivar ideias novas e visionárias que abram vias promissoras para tecnologias novas e importantes, algumas das quais se podem tornar paradigmas tecnológicos e intelectuais de vanguarda para as próximas décadas. O objetivo das FET será aproveitar oportunidades de investigação em pequena escala em todas as áreas, incluindo temas emergentes e grandes desafios científicos e tecnológicos (C&T) que exigem uma estreita colaboração entre programas em toda a Europa e para além dela. Esta abordagem será orientada pela procura de excelência e alarga-se à exploração de ideias em fase pré-concorrencial para modelação do futuro das tecnologias, permitindo à sociedade e à indústria beneficiar de colaborações em investigação multidisciplinar que é preciso realizar a nível europeu, estabelecendo a ligação entre a investigação impulsionada pela ciência e a investigação impulsionada pelos objetivos e desafios societais ou pela competitividade industrial.

OPEN CALLS

FETOPEN – 03 – 2017 : 1,50 M € - de 20.09.2016 a 20.03.2017
FET-OpenCoordination and Support Actions

a) FETOPEN-03-2017 - FET-Open Coordination and Support Actions (0,3 M – 0,5 M €)

Desafio Específico:
Fazer da Europa o melhor lugar no mundo para investigação colaborativa e inovação nas tecnologias de futuro e emergentes que irão renovar a base para a competitividade futura e crescimento europeu, e que irá fazer a diferença para a sociedade nas próximas décadas.

FETOPEN – 01 – 2017: 110,50 M € - de 26.07.2016 a 27.09.2017
FET-Openresearch and innovation action

a) FETOPEN-01-2016-2017 - FET-Open research and innovation actions (3M €)

Desafio Específico
Abordagens de pesquisa ágeis, de risco e altamente interdisciplinares com colaborações abertas a todas as ciências e disciplinas e que dissolvem as fronteiras tradicionais entre elas. Este tópico encoraja a inclusão de novos atores com um alto potencial de liderança em investigação e inovação, tal como investigadores, homens e mulheres de excelência, que podem tornar-se os líderes científicos e industriais do futuro.

4. INFRAESTRUTURAS - Infraestruturas de Investigação Europeias, incluindo Infraestruturas Eletrónicas 
Orçamento: 2,49 mil milhões EUR (2014 - 2020)

O objetivo específico é dotar a Europa de infraestruturas de investigação de classe mundial, acessíveis a todos os investigadores e explorar todo o potencial para o avanço científico e inovação.

Infraestruturas de investigação de ponta são crescentemente complexas e custosas, frequentemente requerendo integração de diferente equipamento, serviços e fontes de dados e colaboração transnacional intensa. Nenhum país tem, sozinho, os recursos para financiar todas as infraestruturas de investigação de que precisa. No contexto Europeu foram feitos grandes progressos com o desenvolvimento contínuo e a implementação do Roteiro ESFRI, integrando e abrindo infraestruturas nacionais e desenvolvendo infraestruturas digitais. As redes de infraestruturas de investigação pela Europa fortalecem a sua base humana providenciando formação de classe mundial para uma nova geração de investigadores e engenheiros e promovendo colaboração interdisciplinar. Sinergias com as ações Marie Sklodowska Curie são encorajadas.

Para mais informações consultar: GPPQ

16 de novembro de 2016

Dormidas | Centro de Portugal sobe 12% em Setembro

O INE divulgou ontem os dados sobre o mês de Setembro referentes à hotelaria nacional, tendo sido registada, na região Centro de Portugal, uma forte subida em todas as variáveis, com destaque para as dormidas que aumentaram acima de 12%, quer nos turistas nacionais, quer internacionais, e dos proveitos que subiram 13,84%.



Esta subida significativa registada no mês de Setembro teve um impacto relevante nos resultados acumulados referentes ao final do terceiro trimestre de 2016, em comparação com período homólogo de 2015, recolocando o crescimento das dormidas em estabelecimentos hoteleiros na região Centro de Portugal perto dos 10%, com particular relevância para o comportamento dos mercados externos que subiram 12,5%. Por fim, o aumento nos proveitos das unidades hoteleiras da região é superior a 14% em comparação com o ano anterior.


22 novembro | Caldas da Rainha | Inovação no Turismo

A OesteCIM, em parceria com a AIRO, vai organizar mais uma sessão no âmbito da candidatura da Promoção do Espirito Empresarial da Região Oeste, no dia 22 de novembro, a partir 9:30, na sede da OesteCIM, na Av. General Pedro Cardoso n.º 9 em Caldas da Rainha.

Depois da sessão de lançamento do projeto e de uma sessão dedicada aos Desafios dos Negócios Digitais, no dia 22 de novembro vai realizar-se uma Sessão de Boas Práticas subordinada ao tema ”Inovação no Turismo“, contando com a presença de empresários de sucesso da região Oeste que partilharão as suas experiências inspiradoras.

As inscrições na sessão são gratuitas, contudo devem ser formalizadas através do preenchimento deste formulário.


Programa:

09:30 Abertura
Oeste CIM

09:35 Empreender na Região Oeste - Concurso de Negócios Oeste Portugal
Sérgio Félix - AIRO

10:00 Inovação no Turismo - Hotelaria e Restauração
Telmo Faria - Rio do Prado | Literary Man Óbidos Hotel
Joana Paula - Sushi Fish

12:00 Encerramento

15 de novembro de 2016

Oportunidades de financiamento no Horizonte 2020


O Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, com um orçamento global superior a 77 mil milhões de euros para o período 2014-2020, é o maior instrumento da Comunidade Europeia especificamente orientado para o apoio à investigação, através do cofinanciamento de projetos de investigação, inovação e demonstração. O apoio financeiro é concedido na base de concursos em competição e mediante um processo independente de avaliação das propostas apresentadas.




O H2020 é composto por três Pilares programáticos com âmbitos diferentes:

Pilar I – Excelência Científica (com cerca de 32% do orçamento total);
Pilar II – Liderança Industrial (correspondente a cerca de 22% do orçamento);
Pilar III – Desafios Societais (com cerca de 39% do orçamento total).

O H2020 conta ainda com cerca de 2% do seu orçamento total como contributo financeiro para o Joint Research Center da Comissão Europeia. Para além destes três pilares, existem ainda outros instrumentos que representam, no total, cerca de 6% do orçamento do H2020.

Adicionalmente, o programa EURATOM, destinado a atividades na área da energia nuclear, tem um orçamento, no âmbito do H2020, de 2,37 milhões de euros para o período de 2014 a 2020.

Gestão do Projeto - Ferramentas on-line

A gestão de projetos do Horizonte 2020 está centralizada num único portal, o Portal do Participante (Research Participant Portal), gerido pelo Serviço de Autenticação da Comissão, ECAS (European Commission Authentication Service). Neste portal são efetuados todos os passos do projeto, desde a negociação inicial até à submissão dos relatórios técnicos e financeiros.

O documento fundamental para a compreensão de todos os passos desde o orçamento até ao reporte financeiro é o Model Grant Agreement, que inclui os anexos pertinentes para a implementação de um projeto. Para mais informação relativamente aos documentos necessários para a implementação de um projeto consulte o documento “Ciclo de vida de um projeto no Horizonte 2020” e, também, o Guia Anotado do Grant Agreement.

Todos os documentos importantes para a gestão de um projeto estão presentes na página nos documentos de referência do Portal do Participante.

Casos Especiais

Como consequência das medidas de simplificação do 7ºPQ, os custos diretos incorridos no âmbito de um projeto do Horizonte 2020 deverão ser os custos reais, existindo no entanto várias exceções disponíveis:

• Taxa fixa para proprietários de PME sem salário - Remuneração de acordo com tabela de vencimentos utilizada no Programa Pessoas - Decisão C 174/2011.

• Custos médios com Pessoal - reporte a custos médios com pessoal por categoria, não sujeitos a verificação prévia da metodologia (de acordo com prática corrente da instituição e com variação mínima dos custos reais) - Decisão C 174/2011.

Direitos de Propriedade Intelectual

Os Direitos de Propriedade Intelectual (IPRs), merecem especial destaque no Horizonte 2020. Neste sentido, a estratégia de defesa e exploração de propriedade intelectual deve estar patente na implementação de um projeto de investigação e inovação do Horizonte 2020, nomeadamente no anexo técnico bem como no Acordo de Consórcio. Para mais informação, consulte o IPR Helpdesk, ou os NCPs para os Assuntos Legais e Financeiroshttp://www.gppq.fct.pt/h2020/contactos_ncp.php.

Para mais informações consultar: GPPQ

14 de novembro de 2016

Candidaturas abertas | Renovação de Aldeias


Para além dos avisos de concurso do sistema de incentivos "Diversificação de Atividade na Exploração Agrícola", integrados no PDR 2020, que anunciámos anteriormente, abriram igualmente concursos geridos pelas seguintes entidades e com os seguintes prazos:

ADELO: 27-10-2016 a 22-12-2016

Pró-Raia: 24-10-2016 a 30-12-2016

ADAE: 21-10-2016 a 06-01-2017

Coimbra Mais Futuro: 10-11-2016 a 31-01-2017


ADD: 11-11-2016 a  28-02-2017

Adicionalmente, foram publicados os primeiros avisos de concurso da medida "Renovação de Aldeias" que também é enquadrada pela Portaria n.º 152/2016, de 25 de maio. De acordo com a Portaria, podem beneficiar do apoio previsto nesta medida, a título individual ou em parceria, as seguintes entidades:

a) Pessoas singulares ou coletivas de direito privado; 
b) Autarquias locais e suas associações; 
c) Outras pessoas coletivas públicas; 
d) GAL ou as EG, no caso dos GAL sem personalidade jurídica

Estão abertas fases de candidatura geridas pelas seguintes entidades:

Pró-Raia: 24-10-2016 a 30-12-2016

ADD: 11-11-2016 a  10-01-2017

Raia Histórica: 01-11-2016 a 31-01-2017

Pode consultar os contactos destas e das restantes entidades gestoras destas medidas na região Centro neste link.

12 de novembro de 2016

Concurso "Mentes Brilhantes... para o Turismo Militar" | Candidaturas até 3 de março




O Concurso de Ideias "Mentes Brilhantes... para o Turismo Militar", promovido pelo Ministério da Defesa Nacional e pela Universidade de Aveiro, em articulação com a rede de Instituições dos Ensinos Secundário, Profissional, Politécnico e Superior, decorre até ao dia 3 de março de 2017, é dirigido a estudantes do ensino secundário e superior, prevendo-se que os vencedores recebam prémios monetários e vejam postas em prática as suas propostas de intervenção.

A apresentação oficial do Concurso decorrerá no próximo dia 16 de novembro, a partir das 9:30, no Regimento de Infantaria n.º 10, em São Jacinto, Aveiro, num dia repleto de atividades que incluem um salto de paraquedas, uma visita à caravela Vera Cruz, transposição de obstáculos ou exercícios de camuflagem e de defesa pessoal.

Para mais informação, pode contactar a organização através do email: concurso.turismomilitar@ua.pt

11 de novembro de 2016

Programa Green Key 2017 | Candidaturas até 31 de janeiro

O prazo para apresentação de candidaturas à edição de 2017 do galardão Green Key decorre até ao próximo dia 31 de Janeiro, sendo elegíveis, nesta edição de 2017, projetos de empreendimentos turísticos, parques de campismo, alojamento local e restaurantes, tendo sido incluídos novos requisitos reconhecidos pelo Global Sustainable Tourism Council (GSTC).

O programa “Green Key” é um galardão internacional da responsabilidade da Foundation for Environmental Education (FEE), que é coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), granjeando o apoio de diversas entidades nacionais públicas e privadas, com o objetivo de promover o Turismo Sustentável em Portugal através do reconhecimento de projetos que implementem boas práticas ambientais e sociais, que valorizem a gestão ambiental e que promovam a Educação Ambiental para a Sustentabilidade. 

Conheça todos os pormenores sobre a edição de 2017 do programa Green Key, incluindo os requisitos de cada tipologia de projeto, no site da ABAE.

10 de novembro de 2016

19 novembro | Oliveira do Bairro | Conferência "Começar Hoje"


A Conferência "Começar Hoje" realiza-se já no próximo dia 19 de novembro, sábado, no Quartel das Artes em Oliveira do Bairro. À semelhança do ano passado o mote do encontro continua a incidir na questão dos altos valores da emigração jovem, do desemprego e nas perspetivas de futuro que um jovem pode ter hoje, em Portugal.




 "Começar Hoje" conta com 19 convidados, entre oradores e moderadores, e com 400 participantes que discutirão ao longo do dia, dividido em 3 sessões, temáticas como as competências, perfis e caraterísticas que as empresas procuram quando fazem o recrutamento, de que forma os jovens podem comunicar mais eficazmente o seu valor, e o que é essencial para um caminho de sucesso.

Para mais informações: Começar Hoje

8 de novembro de 2016

Tourism Innovation Competition


O Turismo de Portugal e The Lisbon MBA associam-se para concretizar a segunda edição da Tourism Innovation Competition. Esta competição internacional pretende premiar com 100 mil euros o projeto mais inovador na área das soluções digitais.

Descobrir o projeto mais original e inovador que permita melhorar, através de ferramentas digitais, a experiência de visitar monumentos e museus e atrair novos visitantes serve de mote a esta iniciativa que, através de uma competição global de empreendedorismo, procura promover um turismo de qualidade.

Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, realça que “a utilização do património monumental e museológico nacional nas propostas de valor associadas ao turismo afigura-se essencial, precisamente porque esse património é único, carece de valorização e é capaz de gerar experiências absolutamente autênticas e inigualáveis”. 

Se na última edição os participantes foram desafiados a encontrar uma solução para a recolha e sistematização de informação de valor para os diferentes stakeholders a atuar na área do Turismo, na
edição de 2017 os participantes são convidados a responder à pergunta “como garantir uma melhor experiência ao visitante que, ao mesmo tempo, seja também um mecanismo de co-criação de conteúdo e promoção?”. Os três empreendedores que se destaquem pela qualidade e inovação da sua ideia serão convidados a apresentá-la numa conferência internacional que decorrerá em Lisboa.

Anabela Possidónio, diretora executiva do The Lisbon MBA explica que esta ação pretende contribuir para a promoção, a nível mundial, de duas competências fundamentais para o The Lisbon MBA: a inovação e o empreendedorismo, ao mesmo tempo que sublinha o propósito de desenvolver talento internacional e de contribuir para a partilha de conhecimento, colocando-o, sempre que possível, a serviço da economia nacional. “Neste caso, queremos que a inovação e o empreendedorismo possam contribuir para o aumento da competitividade do País, neste sector de importância acrescida em Portugal, onde representa cerca de 5% do PIB”, reforça.


7 de novembro de 2016

Luz Charming Houses premiado nos World Luxury Hotel Awards

 luz houses, a soul experience from It's all about... on Vimeo.

O Luz Charming Houses, a unidade de turismo em espaço rural do Fatima Hotels Group, venceu o prémio de "Best Luxury Cultural Retreat of Southern Europe" na edição de 2016 dos World Luxury Hotel Awards, cujos vencedores foram anunciados no passado dia 29 de outubro, no Qatar.

Jornal Público | 07-11 | Projectos entre empresas e universidades dispararam 72% no último ano


A relação entre as empresas portuguesas e as instituições do sistema científico e tecnológico está cada vez mais íntima e intensa. A primeira chamada para apresentação de projectos do anterior quadro de fundos estruturais, o QREN, mereceu o interesse de menos de 100 consórcios que envolviam 90 empresas; sete anos depois, na primeira chamada do Portugal 2020, o número de propostas aumentou 35%, o investimento envolvido subiu 32% para 240 milhões de euros e o número de empresas cresceu para 270. E do ano passado para 2016, essa tendência explodiu: o número de candidaturas de consórcios de empresas, faculdades e centros de investigação apresentadas este ano aos programas de financiamento para a inovação e para a incorporação de ciência e tecnologia do Portugal 2020 quase duplicou, passando de 274 para 472 propostas apresentadas (mais 72%).

Estará a haver uma mudança de fundo no perfil das empresas nacionais, que subitamente as torna mais interessadas nos contributos que as universidades ou os chamados “centros de interface” lhes podem dar? José Carlos Caldeira, da Agência Nacional de Inovação (ANI), que gere e acompanha os projectos de Investigação e Desenvolvimento Colaborativo e dinamiza o “empreendedorismo de base científica e tecnológica” até à sua fase de financiamento não duvida: “Estamos a sentir uma evolução muito positiva”.

Considerando as empresas que responderam à primeira chamada para apresentação de projectos no âmbito do Portugal 2020, a ANI constatou que metade das 270 estava a investir pela primeira vez na incorporação de ciência e tecnologia nos seus produtos ou processos. E quase um quarto das empresas tinha nascido há menos de três anos. “A transferência de tecnologia para a economia está-se a valorizar e a aprofundar. Há uma série de ideias pré-concebidas sobre esse processo que começam a perder a validade do passado”, explica José Carlos Caldeira, um engenheiro que trabalhou no INESC TEC e acumula um longo currículo na ligação entre a universidade e as empresas. "Há muito que tínhamos percebido que a ligação entre o sector privado e as instituições de investigação iria aumentar. Mas não na escala actual”, diz o presidente da ANI.

A adesão das empresas a consórcios para obtenção de financiamento destinado à ciência e tecnologia não se verifica apenas nos eixos do Portugal 2020. Também começa a haver uma pequena revolução nas candidaturas directas de entidades nacionais ao programa europeu Horizonte 2020, que dispõe de 78 mil milhões de euros para reforçar a incorporação de conhecimento na economia da União.

Até 2010, os projectos portugueses apresentados ao programa ficaram sempre abaixo de 1% do financiamento global europeu – nesse ano, os consórcios portugueses receberam 58,8 milhões de euros de financiamento. Mas, depois de 2010, os cortes nos programas científicos nacionais “obrigaram-nos a concorrer aos fundos europeus”, nota José Manuel Mendonça. Em 2012 os portugueses receberam já 109 milhões de euros, em 2014 145,4 milhões, e se no ano passado houve um recuo, este ano Portugal obteve já 70,1 milhões de euros quando faltavam ainda distribuir metade das verbas do programa.

No eixo do Horizonte 2020 para as pequenas e médias empresas, Portugal contava no segundo trimestre com 49 projectos aprovados, o que coloca o país no top 10 dos países com mais candidaturas aceites, de acordo com o Diário de Notícias. “As empresas perderam o medo de concorrer com os europeus”, nota José Manuel Mendonça.

O impacte económico desta dinâmica “só se faz sentir a médio prazo”, avisa José Carlos Caldeira, mas, para já, o que vale a pena sublinhar “é uma nova atitude quer das empresas, quer do sistema científico e tecnológico”. No caso das universidades e centros de interface, o recurso aos fundos estruturais ou ao Horizonte 2020 tornou-se crucial para poder manter os seus quadros – desde a crise, o INESC TEC quase duplicou as suas receitas, de nove para 16 milhões de euros. Nas empresas, a mudança tem razões ainda mais profundas. Em primeiro lugar, o que as move é o sentimento de que têm de sobreviver na exportação, onde o mercado é mais competitivo. Mas há outra razão crucial: “nas empresas, sejam de sectores tradicionais ou não, há uma nova geração, com mais qualificação e com mais mundo”, conclui o presidente da ANI.





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