27 de junho de 2014

Sessão de abertura do "Vê Portugal" 1º Fórum de Turismo Interno | Intervenção de Poiares Maduro

O Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, afirmou que "há muito a fazer" para transformar as imensas "potencialidades do território nacional num destino turístico privilegiado pelos portugueses", mas "saberemos converter as potencialidades do País para o desenvolvimento do turismo, e em particular do turismo interno, em apostas empresariais de sucesso".

O Ministro, que discursava no "Vê Portugal" 1º Fórum do Turismo Interno em Viseu, organizado pelo Turismo Centro de Portugal, reiterou que Portugal enfrenta um grande desafio de competitividade, sendo necessário tornar a economia mais "competitiva, capaz de prosperar na economia global", e o "turismo interno pode desempenhar nesse grande desafio um papel determinante".

No próximo quadro comunitário Portugal 2020 uma das prioridades é a competitividade e a internacionalização da economia, que tem por fim fazer Portugal passar de uma "economia essencialmente apoiada no sector dos bens e serviços não transacionáveis para uma economia apoiada e dinamizada pelo sector dos bens e serviços transacionáveis", isto é, "exportáveis ou suscetíveis de substituir as importações", disse Miguel Poiares Maduro.

O turismo - que representa atualmente mais 13% das exportações totais e emprega cerca 8% da mão-de-obra total - insere-se nestas prioridades, uma vez que poderá atrair de forma "competitiva o turismo nacional que tradicionalmente se dirige para o exterior".

O Ministro afirmou que as pequenas e médias empresas (PME), serão o "grande destinatário dos fundos europeus" por forma a aumentar o investimento empresarial em atividades inovadoras, sendo objetivo do Governo promover o "empreendedorismo qualificado e criativo", entre os quais o turismo.

Miguel Poiares Maduro caracterizou o turismo como um dos "sectores mais dinâmicos da nossa economia", mas recordou que o "turismo interno foi seriamente afetado pela crise", tendo as dormidas de residentes em Portugal caído consecutivamente entre 2011 e 2013, inclusive.

Já está, contudo, a dar sinais de "expansão muito significativa, acompanhando a dinâmica global do sector e a recuperação da procura interna", com os dados do primeiro quadrimesrre de 2014 a mostrar que, face ao mesmo período do ano passado, as dormidas de residentes aumentaram 11,7%.


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